Hoje eu preciso gritar!
Quero um vento violento
Que não permita testemunhas
Para que eu possa gritar
A noite inteira num galope surdo.
Há muito esse brado me habita e
Já não o quero, preciso gritar
Até me sentir estéril ou impotente
Como a morte de um trovão.
Sou muitas pessoas destroçadas
E meus pedaços voam como
Folhas secas no bafejo do que
Grito no esplendor da lua
Que me fere.
Patrícia Gomes
(Alma do meu sonho)
Quero um vento violento
Que não permita testemunhas
Para que eu possa gritar
A noite inteira num galope surdo.
Há muito esse brado me habita e
Já não o quero, preciso gritar
Até me sentir estéril ou impotente
Como a morte de um trovão.
Sou muitas pessoas destroçadas
E meus pedaços voam como
Folhas secas no bafejo do que
Grito no esplendor da lua
Que me fere.
Patrícia Gomes
(Alma do meu sonho)
Quero gritar tudo o que em mim calo, não quero mais ser poço de desejos ressequidos pelo tempo, daquilo que vejo de errado e não posso me pronunciar, da insatisfação de ser o universo paralelo de alguém.
Quero gritar meus medos, meus anseios e meus sonhos. Meu amor, minha ternura, minha volúpia e meu sexo.
E mesmo com a garganta rasgada, grito, porque acima de tudo desejo a liberdade. A liberdade de ser quem sou e livre do peso que me abafa, cala.
Quero gritar meus medos, meus anseios e meus sonhos. Meu amor, minha ternura, minha volúpia e meu sexo.
E mesmo com a garganta rasgada, grito, porque acima de tudo desejo a liberdade. A liberdade de ser quem sou e livre do peso que me abafa, cala.
Um comentário:
Vamos todas gritar!
Saudades...
Beijos
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